A válvula aórtica é uma das quatro válvulas do coração e normalmente tem três folhetos, que são como pequenas portas que se abrem e fecham para controlar o fluxo de sangue do coração para o corpo.

Em algumas pessoas, essa válvula tem apenas dois folhetos em vez de três. Isso é chamado de válvula aórtica bicúspide. É uma alteração congênita, ou seja, se nasce assim.

Esta alteração não causa sintomas e pode ser diagnosticada facilmente com exames de imagem.

Esta alteração não causa sintomas e pode ser diagnosticada facilmente com exames de imagem.

Dr. Nery

Foto: Reprodução/Instagram/@otaviano

Muitas vezes, não causa problemas, mas em alguns casos pode levar com o passar dos anos a complicações, como o estreitamento da válvula, dificultando a passagem do sangue pelo coração ou a válvula se desgastar mais rápido ficar insuficiente. No caso que se tornou público, do ator, a doença evoluiu com aneurisma de aorta que pode ser uma complicação com risco de vida. Felizmente, isso não é tão frequente.

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O coração em si, como órgão isolado, não possui terminações nervosas de dor, frio ou calor, da mesma maneira que a pele e outras partes do nosso corpo. Quer dizer que se você pudesse “beliscar” seu coração, você não sentiria nada.
Mas isso não quer dizer que o coração não gere SENSAÇÕES DOLOROSAS. O nosso corpo perfeito é dotado de um “sistema de alarme” que fez com que o coração só doesse em 1 situação: Quando falta sangue para abastecer este músculo, que não precisa de oxigênio para continuar trabalhando.

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E essa dor é chamada ANGINA. Angina é a dor típica cardíaca que ocorre quando há obstrução de uma coronária (vaso que distribui o sangue para o músculo do coração). A angina típica, é uma dor “em aperto” na maioria das vezes desencadeada no esforço (quando vou correr, subir um lance de escada, andar mais rápido, situações de stress), que pode irradiar para pescoço, queixo, braço esquerdo ou costas, e que alivia quando interrompo o esforço. Essa é a dor que sugere fortemente origem cardíaca.

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Saber dessa história, e valorizar, do ponto de vista de Prevenção, é fundamental, pois a genética é um fator de risco importante e NÃO MODIFICÁVEL, assim como a idade.

Qual o peso da genética?

Então, quem tem este histórico precisa obrigatoriamente fazer uma avaliação precoce do seu risco, pois neste caso os cuidados com os outros fatores, que são modificáveis, devem ser mais rigorosos e os valores da normalidade podem modificar, pelo risco genético. Por exemplo: um valor de colesterol considerado normal, para você já pode ser alto.

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Mas quanto e com o que se exercitar? Pois então, o tempo de exercício que parecer trazer o máximo destes benefícios é 150 minutos de atividade semanal. 2 horas e meia somente por semana!! Mas por incrível que pareça, muita gente não consegue. Aí temos as estratégias de mudança de hábito, que seu médico pode ajudar.

Existe diferença de benefício entre os exercícios?

E qual exercício? Baseado em evidências, e em consensos publicados, a combinação ideal seria 30 a 60 minutos por semana de Exercício Resistido (musculação) combinado com 1h e meia a 2h de atividade aeróbica (cardio). Essa associação parece impactar, segundos estudos, em 40 a 46% menos mortes.

Agora ATENÇÃO! Existem contra-indicações absolutas ao exercício físico! E só uma boa avaliação médica antes de iniciar um programa de treinamento pré-treino, pode afastar estas contra-indicações, que trazem risco de vida! Então, nada de se exercitar antes de passar por um cardiologista.

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